Juros altos impulsionam renda fixa
A economia analisada de forma simples e direta, as principais notícias e as perspectivas para o país e para o seu bolso.
Lucio Silva - 27/02/2025 14:32
A economia analisada de forma simples e direta, as principais notícias e as perspectivas para o país e para o seu bolso.
Lucio Silva - 27/02/2025 14:32
O atual cenário de juros altos no Brasil tem impulsionado o crescimento da renda fixa, tornando esse segmento mais atrativo para investidores que buscam segurança e rentabilidade. Com a taxa Selic em patamares elevados para conter a inflação, produtos da renda fixa vêm registrando forte demanda.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), os investimentos dos brasileiros cresceram 12,6% em 2024, alcançando R$ 7,3 trilhões, com destaque para a renda fixa, que captou uma fatia significativa desse montante.
Além da atratividade dos títulos públicos e privados para investidores, o mercado de capitais também tem criado alternativas de captação e investimento neste ambiente de juros altos. Empresas vêm aproveitando esse cenário para captar recursos de forma recorde.
Em janeiro de 2024, por exemplo, as captações no mercado de capitais atingiram um valor recorde para o período, refletindo o apetite dos investidores por ativos de renda fixa que ofereçam retornos atrativos e menor risco em comparação com a renda variável (ANBIMA).
Dentre os instrumentos mais utilizados pelas empresas para captar recursos, destacam-se as debêntures. Esses títulos de dívida privada permitem que companhias financiem suas operações e projetos de expansão a custos competitivos, ao mesmo tempo em que oferecem aos investidores uma alternativa atrativa de investimento, com remuneração atrelada à taxa de juros ou à inflação.
Em 2023, as debêntures representaram 55,5% do volume total emitido no mercado de capitais brasileiro, totalizando R$ 36,6 bilhões no primeiro trimestre (ANBIMA). O prazo médio das debêntures emitidas em 2023 aumentou para 8,9 anos, refletindo a confiança dos investidores nesses títulos de longo prazo (ANBIMA).
O crescimento expressivo da renda fixa reforça a mudança de perfil dos investidores brasileiros, que passaram a priorizar aplicações mais previsíveis e menos voláteis diante do cenário macroeconômico desafiador. A expectativa é que, enquanto a taxa Selic permanecer elevada, a busca por esses ativos continue em alta, consolidando a renda fixa como um dos principais destinos do capital nacional em 2025.
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