Para onde vai a economia em 2022?
As perspectivas para o ano que começa e o que favorece ou é empecilho para o crescimento econômico.
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As perspectivas para o ano que começa e o que favorece ou é empecilho para o crescimento econômico.
Se confirmadas as expectativas do mercado financeiro, em 2022 a economia brasileira vai andar de lado. O boletim Focus do Banco Central aponta para um crescimento tímido do PIB, de apenas 0,3%, mesmo com o quadro sanitário mais estável. Os fatores que justificam o cenário nem tão otimista são outros.
Quem joga areia?
A inflação será menor que em 2021, mas ainda retira poder de compra do consumidor. A expectativa do mercado é de que o IPCA alcance 5%. E mais, as famílias começam o ano com elevado grau de endividamento, o maior da série histórica do Banco Central. E tem a subida dos juros básicos da economia (taxa Selic), para segurar a inflação, mas que encarece o crédito e segura também o consumo e o investimento.
Quem puxa a economia em 2022?
O pagamento do Auxílio Brasil e o recuo do desemprego são estímulos para o consumo das famílias, que representa dois terços do PIB. Além disso, com a aprovação da PEC dos precatórios, o governo federal criou algum espaço para aumentar os gastos.
Ainda assim, o impulso fiscal esse ano deve ser pequeno. O setor externo vai bem, obrigado. Exportações e saldo comercial em alta. E finalmente, os estados deverão ampliar o nível de investimentos, como já fizeram no ano passado.
Então, para onde vai a economia?
Tudo somado, falta confiança ao consumidor para ir às compras; falta ao empresário confiança para investir. O PIB fica na mesma, com crescimento modesto. Algum setor poderá surpreender? Bom, com o quadro monetário mais estável e o menor desemprego, a recuperação dos serviços, que não veio no ano passado, poderá vir em 2022.